Poemas : 

Turbulências

 
Perante certas criaturas sou fiapinho de gente...
Ressabiado, vou e volto pelo fundo da agulha,
Meus olhos atônitos atentos vasculham
Uma assembleia que tudo bebe indiferente.

Abrem-se as cortinas para um palco de lorotas
Que flutuam sobre a crendice de imbecis
Recalcados por equações em que todos os xis
São incógnitas que alimentam os idiotas.

No espaço frenético a festa é dos cretinos
Que saciam suas verves doravante os desatinos
Compilados por uma plêiade de embusteiros...

Isentos de reações adversativas, ocorre o massacre
Que a turba aplica impiedosa com o gosto acre
Dos objetivos letais confeccionados por feiticeiros!

 
Autor
imelo10
Autor
 
Texto
Data
Leituras
546
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.