E assim os elos vão se rompendo
e cada vez mais
a vida perde os seus antigos portos.
Frágeis, já se mostram as âncoras
e sinto que as lembranças vagam vazias
como as tantas ruas em que andei.
Onde estarão as mãos que me guiaram,
as mãos que me ensinaram a alquimia das letras,
as mãos que eu sabia sempre a me esperar?
Em qual montanha, agora, afagam a terra?
Em que Céu, agora pintam
a esperança que nos preenchia.
Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettre, l´art et la culture, assessoria de Imprensa e de RP., no Rio de Janeiro, no inverno de 2014