Encanto-me sempre quando olho para a figura representativa do uróboro, ou seja, a imagem da serpente engolindo a si mesma a partir da própria cauda. Entretanto, num dia desses, quando ia passado pela rua, vi um cãozinho rodopiando sem parar, tentando alcançar, com a boca, sua própria cauda. Será que, na verdade, está nestes termos o caminho que tende a nos levar ao encontro do amor, da evolução e da eternidade ou tudo já está efetivamente definido para nós?
Roberto Armorizzi