rasguemos o papel.
façamo-lo doer
sem ouvir os gemidos
com som rascantes
de tecidos apodrecidos.
ignoremos a vingança
que repercutirá
em nossos ouvidos,
para alcançar os becos
dos outros sentidos,
que se acomodam,
agora, por baixo da lona,
como personagens
cansados de atuar.
deixemos que o tempo
seja o medi.a.dor
dos ecos massacrantes.
entreguemos a ele a
in.conformação
d’algumas chorosas
lembranças.
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.