Luso-Poemas
 
Poemas : 

Quem Eu Tanto Amo

 
E como um vento que se foi
Numa tarde balsâmica e boa
Levando uma falua pela lagoa
Uma folha seca levando depois...

Assim eu te vi se dissolvendo
Feito bruma ou suave brisa
Uma despedida que não avisa
Apenas os tristes olhos vendo.

Meus dedos rosados e pequenos
Esticando-se numa tentativa vil
Tentam tocar-te nas bordas do Brasil
Mas anuviam as vistas densos serenos.

Tateio aqui, ali e acolá e nada encontro
Uma lágrima rola no ventre do meu dia
Sinto-me o mais cruel e triste monstro
A procurar pela mais bela de Boa vista.

E o mesmo vento dissolve meus planos
Deságuo em pranto e bebo do meu choro
Daqui, sinto-me meno vivo e mais morto,
Por não comigo você que eu tanto... Amo!

Gyl Ferrys

 
Autor
Gyl
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
905
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
4 pontos
2
1
0
Recentes
Morrer Em Ti
Tecedor de Amanhãs
Eu Poema
Trovador
Pausa
Aleatórios
Pegar Em Tuas Mãos!
O Seu Corpo
Revisita
General Do Próprio Destino
Felicidade Futura
Favoritos
São águas apenas...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Robertojun
Publicado: 30/06/2014 10:55  Atualizado: 30/06/2014 10:55
Membro de honra
Usuário desde: 31/01/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 2315
 Re: Quem Eu Tanto Amo
Olá, Gyl!

Lindo poema.

Parabéns!

Abraço,
Roberto Jun

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre