Poemas : 

Sopro

 
Éolo sopra e oscilam
ao sopro os galhos que se inquietam e as penas
que se desarrumam.

não fosse eu quem sou!
e seria uma dessas aves do paraíso que no outro lado do mundo,
emplumadas como a serpente, se despenteiam
e balouçam ao desejo do Senhor dos Ventos.

para onde flutua a tua ilha, Éolo?
de que bronze é feito as suas muralhas?
porque nos afasta o teu sopro da vontade
e nos traz o destino de regresso?

 
Autor
Luis
Autor
 
Texto
Data
Leituras
620
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
0
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.