Sabe?!
Todas as noites...
Quando, aqui, a Terra vira as costa para o Sol...
Parecendo desdenhar a Luz que tão abundante e facilmente recebe...
Procurando, na ilusão do distante, o brilho furtivo das estrelas...
Lembro muito de você!
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De costas para o Sol,
no desdém dessa Terra,
a Lua e as estrelas
testemunham caladas
minha dor...
E o vento que tenta
enxugar os meus olhos,
assobiando um consolo...
Foi assim quando ela,
virou as costa e partiu,
por ilusões, no afã.
Fez igual essa Terra!
Só que sem esperanças
de uma nova manhã.
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