O amor servido em bacia, como fosse pimentão, ou talvez umbu cajá, ou folhas de agrião, o ser humano é hipócrita, porque professa e não comporta, esta energia mais pura, tudo não passa de falácia, é como fosse a cachaça, das almas mais desvalidas,
se eu amar jamais sonego, mas isto nunca eu apregoo, para mascarar o mundo, sou assim por natureza, exponho a minha franqueza, neste elemento fecundo, não me aflige a solidão, nem entrego o coração, para simplesmente ocupa-lo, quem quiser fazer morada, nesta minha pátria amada, precisa mostrar serviço, não ter apenas muito viço, pois este é escorregadio, nada pior que um falso amor, pois este provoca dores, que suplanta a cascavel, torço pela justa entrega, a qual muitos ainda se negam, buscando ao mercantilismo, este é cúmulo do cinismo, a pior das atmosferas.
Enviado por Miguel Jacó em 28/06/2014
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Miguel Jacó