Mas já não sei o quanto do vivo mantenho,
sei apenas que olho o espelho
e não entendo,
estou despido liberando insetos pelos poros fétidos
acossado pelo sexo que dispara cânticos religiosos
enquanto o jumento gargalha dos meu sonhos de fortuna e sucesso,
e as larvas da anedota se aproximam, cegas e portando o relógio
da decadência cravado na testa...
Como testamento, deixo deboche e batidas na madeira,
amanhã, quando o mundo acabar, estarei sentado na praça,
óculos escuros, dividindo pipoca com os pombos...
[size=medium]Eriko y Alvym[/size]