Eu não existo apenas em corpo e matéria,
Tu podes observe-me nos encantos do luar,
Nas belas retinas de um pássaro de fogo,
Que sobrevoa diariamente este seu quintal.
Sou hora brisa que acalenta teus cabelos,
O grande arrepio que indica o teu querer,
As infindas delicias de uma noite de verão,
Algumas tormentas difíceis de se esquecer.
Quando em desejos eu me apresento pata ti,
Fazendo as coisas que nem mesmo acredito,
Mas logo depois, ficam o dito pelo não dito.
Mas ao inspirar-te nas escritas como o vento,
Sendo a tua cola a balizar-te nesta estrutura,
Não obstante sou tua ponte muito insegura
Enviado por Miguel Jacó em 27/06/2014
Reeditado em 27/06/2014
Código do texto: T4860520
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Miguel Jacó