O meu leito sem ti, é flor sem néctar, serpenteia um ninho abandonado, é possível que eu esteja mal acostumado, a usufruir dos teus carinhos em tempo cheio, e justamente neste frio tu não me veio, eu te confesso isto é um golpe quase mortal, vou me calando antes que passe tão mal, que não resista a um colapso de amor contido, eu tive sorte por ter um dia te conhecido, mas amargo dolosa ausência que me denigre, espiritualmente este teu gesto me agride, mas minha alma ainda conjuga unir-se a tua, quando puderes vir preencher esta lacuna, imploro a Deus que novamente ele nos una,e em muitas noites ainda sejamos dois amuletos, que se completam porque se amam com seus defeitos, e não se punem por se amarem mutuamente, e sincronizam-se em corpo e alma, espírito e mente.
Deixo em ti o que ah de melhor em mim, mas reconheço ser minguado em valores, porque que a vida é uma aquarela carente de cores, pois obstáculos nos acometem a todo instante, eu gostaria de ser a cópia dum gigante, para abraçar-te dando conforto e guarida, dedico a ti todo furor da minha vida, e me derreto quando ouço os teus gemidos, e aos sussurros tu diz aos meus ouvidos, que te alimentas do prazer que sai de mim, eu nunca antes tinha feito amor assim, valeu a pena ter nascido e conhecer-te.
Enviado por Miguel Jacó em 25/06/2014
Reeditado em 25/06/2014
Código do texto: T4857823
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Miguel Jacó