Não vim falar de paixões. Também não é preciso. Quem guarda na alma a tristeza e a decepção, sabe bem disso...
Não vim falar de flores. Nem de pérolas, meus eternos amores... Não vim falar do café ou chocolate, Ambos mulatos deliciosos, de sabor raro...
Para que eu vim? Para te lembrar que existo. Existir é uma dádiva divina! Independente de nossa sina...
Eu, que naveguei em mares de lágrimas. Eu, que ri, quando me cativou. Eu, que disse sim e não. Eu, que no branco e preto da fotografia, Espero a tua lembrança.