Vivemos de memorias
Versadas em historias
De difícil esquecer
Sentimentos usurpados
Por um mero prazer
Dos vícios namoricos
Há quem diga:
"Me apetece amar"
Isso se consegue a quem tenha um coração puro
Os impuros são lapsos
Para ter afectos sérios
Vivemos de mentiras
Manipulando aqueles que amam
Tipo marionetas
Se demanda amantes
Para sufocar de ciumes
E mergulhar os sensíveis
Numa tamanha magoa
Vivemos de aparências
Usurpando identidades credencias
Hipoteticamente pensamos "Estou sem limites"
Simulamos ser o que não somos
Pretendemos ter o que não temos
Fingimos ter bondade, mas o interior diz o oposto
Sorrimos superficialmente
O rosto permanece indiferente
Não fazemos nada certo
Não falamos nada serio
Os nossos seres são obscuros
Somos infelizes por arrogância e orgulho
Nada temos por virtude
Nada merecemos por mérito
Repudiar é defeito
Aceitar o erro é se rebaixar
As mentes estão ocas
Pequenas coisas fazem grandes personalidades
O exagero nelas faz grandes barbaridades...
A Magia das Palavras