Sobre as ruínas de uma cidade outrora gloriosa, uma folha de jornal farfalhava ao vento. Já sob o poste, acendeu mais um cigarro aguardando que se concretizasse o ataque final. No silêncio pesado, ao longe uivava um cão bizarro e mais uma vez não lhe deram nenhum centavo, Apenas os cães continuavam a uivar lendo a folha de jornal ao vento, suspirando e sussurrando.
Não sei como explicar, já que demonstrar relutância não vai proporcionar a descoberta da cidade perdida de Manoa, sede de um pelotão de infantaria. Quer sejam dríades ou musas, talvez um velho sábio efetue todo o registro sem chorar.
Se por acaso eu adoecer, vejam eles por si mesmos durante a última carga da brigada ligeira que os descendentes vão usar apenas as mãos nuas para reconstruir a cidade abalada por vários tremores de terra. Para aqueles que, uma vez mais declaram total ceticismo, saibam que também vão se misturar à terra sem que assumam o terrível pecado que cometeram.
Bom que haja um frango assando no espeto, mas nem por isso estou mentindo. É fato consumado todos aqueles cães uivando e o vento soprando de boroeste. Sotavento à proa pede a bujarrona içada; rezar não impede os cães de atacarem. Sei que você tem razão. Ainda não sei quem sou nem quando haverá o final destas elucubrações. Por enquanto, deve-se atacar mais uma vez, insistindo que seria o último deles.