Canto a canção que
o rouxinol anuncia
e o amanhecer
desse novo dia.
Canto o Menestrel precedente
e a gitana das boas sinas,
a doce dádiva das Minas.
Canto outra Dulcinéia,
a nova estrela que estréia,
e noutro Rocinante
sigo a balada
do outro Cavaleiro Andante.
E mais Cantos eu canto, pois eis
que brilham os olhos da amada
e riem-me os diamantes de antes.
Canto ao mundo, canto à vida,
já que de novo o tempo é largo
e comprido é o Rio
que ainda andarei,
pelos caminhos que só eu sei.
Para a moça bonita.
Produção e divulgação de Pri Ghuilhen, lettre, l´art et la culture, assessoria de Imprensa e de Relações Públicas, no Rio de Janeiro, em Junho de 2014.