Finalmente já é dia;
Já que a noite é cheia de ironia,
A noite é divinal numa estrada,
Ditosamente enganada.
Afinal é cegueira;
O negrume é perfeito,
Por momentos é defeito;
O dia é como as flores da floreira,
É pena é crescer de ironia,
Numa escuridão presenteada,
De rigorosamente quase, nada.
Oh que grande tristeza,
Afinal a noite é uma beleza
pena é que seja com insónias,
Que repete-se melodiosamente
insónias, insónias, insónias;
Isto é um puro conforto para a mente.
Oh tenho tanta energia,
Que desperto, pronta para descansar,
Tudo porque a mente,
Saltita de felicidade por pensar;
O cantarolar do pensar, pensar, pensar;
Oh como é bonito o meu dormir
de olhos cintilantes a pensar em ti,
Que até parece que por momentos adormeci.
Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R