Naquele instante, os pensamentos fluíam e evoluíam tão emocionantes como os de uma mosca rodeando um fantasma antes de dormir. Sobre homens e meninos, a certeza que não seria reles prostituta.
Assim plantar o trigo, obter os frutos das cerejeiras não deixando as ameixas tremerem nos manjares e nem azeitonas fugirem do topo das empadas. Podia ser até como um esporte, levando o pé no que era mais difícil.
Disse Grimaldi: “ - Quando você está assim acho que seus pensamentos estão tão confusos... Minha tentação é deixá-la ir! Não haverá nenhuma força, nenhuma purificação que possa derreter a cola.”
- Sim, Há um incêndio, com as varas na mão é só deixar derreter o gelo. Ademais, fogo e ferro são eflúvios vulcânicos comuns” . Ela disse, com toda honestidade, não escondendo nada.
Grimaldi pensou que ela estivesse doente. Os pensamentos e a audição não estavam concatenados. Nem os espasmos da musculatura lisa do intestino delgado eram coerentes. Disparou:
“- Realmente, qualquer noite é boa para assistir um programa de perguntas e respostas sobre física quântica! Então, deixe nesse canal.”
Sofia pressentiu que quanto mais ficasse não iria sair. Sequer poderia considerar ser direito tudo o que levava. As folhas, os parafusos e tudo o mais... acho que vocês entendem!
- “ Não sou fatalista. Mas eu acho que todas as partidas são necessárias e suficientes. Não haveria um retorno sem elas”, murmurou convicta do que estava dizendo.
Não foi em vão que esperou tanto tempo. De certo modo, apenas deixou-os vir, agora estava deixando-os irem. Jamais se importaria outra vez com os outros. Tinha os convidados para o jantar e aquela coisa que sempre quis.