Mordaz é o desejo
Lampejos de censura
Na escritura audaz
Esse despejo contrafeito
Sinetas, luar e rompantes
Vejam quantos são os amantes?
Três?
Ninguém merece melhor trova
Na roça, o arar vem sem gado,
Sou o espelho de luz.
Banida, sem nunca ser a bandida nua.
Lança traços e vestes ao léu,
És como o céu...
O brilho, vai além desse intento,
Corar ao relento, e inventa o clamor de sintonias...
Afia sua faca, que está imolada com o veneno alheio.
Diana Balis