Um dia de sol e ressaca, com os jogos de Copa 2014 pelo Brasil,
É um dia de pura diversão,
E desejo já, um bom domingo para todos.
Difícil?
-Acho que não.
Ontem, me perguntaram:
"O quanto você cobraria para lavar uma louça?
Jogada na pia, cheia de acúmulos, entre a prosa e os versos alheios...
Pia com certeza, recheada de humor político e uma devassa risada,
Sim, nem me contive. Sorri.
Afinal, agora que todos torcem e não esqueceram as mazelas,
E todos os turistas se divertem, ao chegarem na Cidade e verem esse Rio de Janeiro, pelo lado bucólico e maravilhoso,
Onde existe muita vontade de confraternizar e também, os problemas...
Mas algo me deprime nesse dia...
Deveria ter aceitado o convite de lavar as louças sujas de outro?
Um olhar simples à sujeira alheia, bem debaixo de tapetes,
Percebo que no mundo da comunicação,
Existem poucos que se olham no metrô, e com todos esses celulares nas mãos, já são uns Zumbis ambulantes...
E serão no futuro, homens e mulheres, com dores nas costas com certeza.
Veja como é simples e saudável, a vida ao lado do fogão de lenha,
por onde não se pode deixar o fogo apagar,
E devemos estar atentos as labaredas, as panelas, a comida, e esperar porque demora ficar pronto.
E juntos confraternizarmos à mesa...
Existem dias que a Mineirice volta e revolta.
Por que deixarmos a zona rural de lado,
E ao vivermos nas Cidades grandes,
Nos sentimos...tão solitários?
Uma prosa sem rimas ou versos de domingo, tão livre do pesar das nuvens de espuma que já sumiram no céu.
Grande Abraço, Diana Balis, Rio de Janeiro, 15/6/14.(foto Casa do Pelé na Cidade de Três Corações, Minas Gerais).
Diana Balis