As
gotas
de orvalho
caíram da neblina
densa, mal rompida pelo sol.
E
ela
sorri.
Ela brinca
com sentimentos
roubando os sonhos
entre o sol e o orvalho.
Tênue
e cálida,
em silêncio,
virtualmente
senta-se ao meu lado
a sorrir. E sorri apenas
enquanto apenas eu choro
e canto todo meu desespero!
Só
ela
sorri,
deixando-me
sempre desprezado!
Agora
sou cada vez mais
somente um prisioneiro
daqueles doces sorrisos dela...
!
Só
Ela!
Linda!
Os sorrisos
de minha linda,
doces sorrisos de minha linda,
hoje, para sempre e mais ainda,
adorada imagem, ternura sem fim,
inesquecível presença em minha vida.
De arrebatada figura,
sou altivo, sou forte,
não carrego lutos e mágoas,
até um dia enganei a morte,
na sua faina de colher almas
e renasci.