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AMOR ENTRE POETAS

 
Tags:  poetas  
 
<br />Mercêdes Pordeus

A um poeta, ama-se como eu amo...
Com fidelidade e respeito profundo.
Recebendo de braços abertos sua essência
Sofrendo de saudade, quando de sua ausência
E ainda assim, sentindo no âmago sua presença.

A um poeta, ama-se como eu amo...
Percorrendo as trilhas de uma vida.
Percebendo a senda que se abre e me chama
Com sua voz doce, a minha presença reclama
Eu quando o ouço aquece mais do amor a chama.

A um poeta, ama-se como eu amo...
Com um misto de realidade e sonho.
Que se fundem em meu ser e a ele acalanto.
Sinto-me amada por sua poesia, meu encanto.
E assim, dois poetas se amam, entoam o canto.

A um poeta, ama-se como eu amo...
Entoando esse canto em uníssono.
Compreendendo de cada palavra, a felicidade
Chorando juntos partilhando nossa cumplicidade
De sentir sintonia entre corpo e alma, ter a capacidade.

31/03/2005

Publicado:
2ª Antologia Literária Internacional do Grupo Ecos da Poesia " DOIS POVOS UM DESTINO" (2006), ISBN 85-905170-5-5.


Mercedes Pordeus

 
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MERCEDES PORDEUS
 
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Enviado por Tópico
Alberto da fonseca
Publicado: 20/01/2008 21:26  Atualizado: 20/01/2008 21:26
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Localidade: Natural de Sacavém,residente em Les Vans sul da Ardéche França
Mensagens: 7080
 Re: AMOR ENTRE POETAS
Amiga poetisa Mercedes Pordeus:
Não são só os poetas que devem dar os braços aos braços, toda a humanidade devia de fazer assim.
Mas isto levantaria um enorme problema!!! Então se todo o mundo amasse todo o mundo, como poderia haver guerras? Não se fabricavam armas, o desemprego meu Deus, dispararia para numeros incriveis, e como já estamos habituados à hipocrisia e ao egoísmo, nada há a fazer.
Lindo o seu poema, adorei.
Beijinho de muita amisade

A. da fonseca