Vivo cada momento como se fosse último...
Dedilho o instante numa viola imaginária
Como a mais bela melodia de uma ribalta
Que, sendo finita, torno-a infinita e peralta
Camuflando pretérito insosso e futuro incógnito...
Assim não preciso de estribilhos para mistificar
O que vivo e sinto na essência do meu patamar...
O presente é um presente íntimo do meu púlpito!