Qual é o som da escrita
que na noite me grita
em mudos luares,
afogam-se; em mim poemas
ardem-me as palavras
em errantes versos,
na sede solitária
que penetra com vesanos pensamentos,
o sangue sobe; em sombras de luz
a ilusão, é um nevoeiro flamejante
na orla dos sonhos,
adolescente sentir numa chama quente
nascem poesias; desordenadas
nos fios infinitos, envelhecidos na ilusão
de uma aberta paz, nas lentas veias
perfume de jasmim
num campo liberto de amor sem fim
o anjo do sol, que me visita no silêncio das estrelas!
(ao abrigo dos direitos de autor)
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...