Poemas : 

DOMUS

 
Tags:  Labiríntimos  
 
DOMUS

Esquadria de pedras
que me cinzela os séculos
por morrer,
porque me mostras resíduos
duma vida por viver?...

Simetria de ângulos
que me ordena os versos
por sentir,
quem dera os olhos que tenho
tivessem dentro esse tanto,
essa luz ao fundo de tudo
que traí...
-
Doce cantaria,
se não fosse fria
tua calma pétrea...

por dó me iludias,
me albergarias
na alma que encerras

e me esmagarias
a vontade térrea.



Open in new window


Teresa Teixeira


 
Autor
Sterea
Autor
 
Texto
Data
Leituras
868
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 06/06/2014 12:23  Atualizado: 06/06/2014 12:23
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: DOMUS
Sempre a tua bela poesia acende as horas e os dias!

Bj


Karla B

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 06/06/2014 12:38  Atualizado: 06/06/2014 12:38
 Re: DOMUS
Poesia que ilumina o caminho!

Belo!

Beijos,

Anggela

Enviado por Tópico
Robertojun
Publicado: 06/06/2014 13:58  Atualizado: 06/06/2014 13:58
Membro de honra
Usuário desde: 31/01/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 2315
 Re: DOMUS
Lindo poema.
Adorei ter lido.

Parabéns pela inspiração!

Abraço,
Roberto Jun

Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 07/06/2014 03:06  Atualizado: 07/06/2014 03:06
Colaborador
Usuário desde: 30/06/2009
Localidade:
Mensagens: 6700
 Re: DOMUS
A visão e sensação de infinito,
interno e externo
salta além do teu poema, Teresa!

Destaco a estrofe que identifiquei-me:

"Doce cantaria,
se não fosse fria
tua calma pétrea..."

Parabéns!
bj