Perco-me
onde a chuva mora
nos desencontros que se movem…
Ventos e marés que correm
sem nunca voltarem,
mesmo que voltem
não serão os mesmos…
Vestem os dias
longe do sol… o olhar cala-se,
ondas amargas galgam as fontes…
Sentada no cais
encontro os náufragos
sem vigília…desde tempo de invernia!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...