chegou, arejado e sem cansaço, naquela terra que ainda não conhecia. sem roupa e documentos foi vivendo sem sentir o passar das horas. gelando no inverno, queimando no inferno e nadando em alegria, atravessou noites e dias usufruindo de fantasias... que sempre roçavam nas palmas das mãos os cochichos entregues às pontas dos dedos. foi guardando tudo o que viu até o silêncio mostrar que era fim. então, soltou do peito um suspiro para, em seguida, retornar ao lugar que deixou no princípio da aventura... um corpo com um livro nas mãos balançando na cadeira
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.