Sem nada de concreto,
terrível paixão, aforismo,
quase um pesadelo,
a falha da sabedoria proverbial.
Chega a ter vergonha do próprio ser,
do batismo, sem parceria
na lavagem da sujeira descomunal,
Poderia ter outro propósito
para viver o ditado,
tendo certezas que outros
não têm desavença.
Pardal elétrico,
pousado,
de pombos rodeado,
procura por alguém
que possa dar a sentença.
Num ato de piedade,
dar-lhes o rol do pensamento,
do paraíso ao inferno,
em transverso julgamento,
recitando brocardos
próximo à cova dos leões.
Não quero agora ir para o mar,
nem tomar decisões,
para enfrentar borrascas
e nevoeiros aguardo;
inútil lutar contra vagas,
resta baldio, inculto bastardo.