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Gaiolas das Borboletas

 
Tags:  frio    borboletas    exilio    Ulisses  
 
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Gaiolas das Borboletas
by Betha Mendonça

Ulisses, desta faca que te corta atinge-me também o fio,
E escorre-me dentro um fel ardido que me divide em muitas,
Tantas e sem vestes nem sossego, que aqui no exílio é-me frio.

Por que não me deixas e silencia-te e olhas ao teu lado?
Vai para quem contigo possa caminhar junto e aliciar-te,
E faça-te tudo àquilo que te encanta e é do teu agrado!

Não te aprisiones nessa gaiola cinza como as borboletas!
Elas vivem e morrem de beber de mares palavras salgadas,
Como se fossem a parte mais doce das Escrituras Sagradas.

*Imagem Google

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Betha Mendonça
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Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Robertojun
Publicado: 31/05/2014 21:25  Atualizado: 31/05/2014 21:25
Membro de honra
Usuário desde: 31/01/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 2315
 Re: Gaiolas das Borboletas
Olá, Betha Mendonça!

Lindo poema!
Gostei muito.
Parabéns pela inspiração!

Abraço,
Roberto Jun


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 02/06/2014 04:46  Atualizado: 02/06/2014 04:46
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
 Re: Gaiolas das Borboletas
desse teu sumiço, não falo.
falo do céu, de quando vens
e derruba nuvens, chovendo no retrovisor.
aquietada por tua poesia. a alma aquiesce.
querida, obrigada

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/06/2014 11:32  Atualizado: 11/06/2014 11:32
 Re: Gaiolas das Borboletas
Palavras que se conversa com o céu se silência nos lhos, escorrem dentro das estrelas em cores nas vestes das constelações

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