Visto-me de sol e energizo as reflexões
Que ficam detidas no intenso redemoinho
Do meu pensamento onde desalinho
O raciocínio lógico sob a égide das emoções.
Os filamentos se partem em forte descarga
Deixando às escuras uma mente que chora
A invasão rebelde dos átomos de outrora
Que são ondas que deletam as afeições caras.
Não há penumbra, lágrimas sem socorro
Inundam a consciência do indivíduo tolo
Que faz de sua negritude dantesco rio...
Nado às avessas pelas margens, pareço vulto
Que tropeça sobre pedras que são insultos
Navegantes das turbulências e do pranto frio!