Ele acreditava em papai Noel até ver o pai colocando o presente na árvore de natal.
Ele acreditava em extraterrestres e discos voadores, mas até hoje aguarda a abdução e nada.
Ele acreditava em vidas passadas, cartomante, mãe de santo e aparição.
Ele acreditava no céu, no inferno, nos umbrais e em outra dimensão.
Ele acreditava em numerologia, runas, cabala, astrologia e destino.
Ele acreditava em tanta coisa e deu adeus, veio vindo desacreditando.
Por fim acreditava Nela, mas foi a maior das invenções do credo em desatino.
E crendo nela já acreditou até no amor, mas agora só vive amores ateus.
E espragueja o tempo - Maldito seja! Pois podiam ter dito a verdade desde menino.