Ao som das asas rápidas aos ventos,
guardiães invisíveis, pedras e sol,
trovejando vai sobre águas e terra,
apenas resta o perfume das flores.
Há no céu som de carrilhão de estrelas,
gaivotas costurando ao som de blues.
Também sei que podem ser margaridas
quando o bêbado deixar a escuridão.
Vaga pelos becos ao eco de vozes,
nativas e eternas serão as hastes
encontrando abrigo na terra virgem.
Talvez, hoje essa alma esteja cinzenta
olhando agora para um céu cansado,
sempre a perseguir passos no portão.