PARCIALISMO DA CHUVA
(Jairo Nunes Bezerra)
Pingos d águas pululam na minha janela,
Eis que a chuva de mansinho se pronuncia...
Desesperado vislumbro a sequela,
Que tal alteração influencia no meu dia!
E tua ausência transcendência de meu pesar,
Faz-me tristonho ante o avançar das horas...
A esperança é que a chuva venha a parar,
E de mim te aproximes sem demora!
E com água ou sem água vou rever-te,
Nunca deixei de querer-te,
Continuas o complemento de minha vivência!
Morena linda de negros cabelos,
Vejo-te refletida em todos os espelhos,
Exibindo de tuas faces a flor da inocência!