VIGÍLIA
Estou de vigília,
adivinho seu florir,
sua alvura, por alturas de Janeiro
seu florir primeiro!
Quando uma flor aparece,
logo me parece
que meu frio de Janeiro aquece!
Depois outra e outra,
como toucado de noiva!
Ali, fica ela
mostrando sua virgindade no meu jardim,
depois vai-se despindo,
pétala a pétala,
imagino que para mim!
Como gosto de ti,
minha magnólia branca!
Tu sabes que tua beleza,
teu toucado d'alvura me espanta!
Enquanto estiveres no meu jardim,
prometo fazer-te poemas; assim.
Tuas pétalas,
mesmo já caídas no chão,
aquecerão, sempre,
o Janeiro do meu coração!
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Nota: A minha magnólia branca
Figas