Crónicas : 

O nome do cão

 



As estradas que levam à Roma esperam até que os que estão dormindo queimem numa cruz rodeado de encapuzados de branco. Assim desse modo, dormindo sem sequer uma arma debaixo do travesseiro, pode ser que tenha amigos em Tegucigalpa enquanto pensar na paz e os olhos se afogarem na fumaça.
Pode não acreditar, mas por mais de uma hora, dirigi com preguiça de tentar sonhar, recordando nuances do dia alheio, especialmente este turno aziago. Máquinas de combate um dia foram pop star, na estreia forraram-se de ouro pálido polindo as botas do rei sob a vista dos ministros chegando ao altar com os presentes. Se bem que havia um enxame de clérigos discordantes, sempre solicitando que tivessem piedade de nós!
Por que, na verdade, trata-se de carga não perecível, a segunda à esquerda antes de chegar à Estocolmo, aquecidos pelo calor, sempre prontos para enviar as necessárias mensagens para a glória do torso coroado. O sangue que flui da ponta dos dedos coloca tinta no carimbo, imprimindo na fita de tornassol o resultado do teste glicólico, para não lavar, nem tomar banhos turcos diante dos ilustrativos das provas de que está novamente fora do gesso mole, ao alcance do gelo fino.
Com certeza mesmo, vamos ver brilhar a face e mesmo lá, no paraíso, o sonho, do pobre irmão bizantino mais uma vez vai ser minha querida passagem só de ida. Que fique bem claro: “Triplo” jamais vai poder ser o nome do cão. Mas não, não é um pecado capital.

 
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FilamposKanoziro
 
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