abandonou-se à margem de um rio
que afoga sol.
dourou o olhar em procissão de águas,
velozes e ácidas,
para irrigar compulsões de lembranças.
fechou os olhos e lambeu a acidez
pra cuspir, corrosivamente, nas imediações;
desapareceu, por primeiro, o cais...
em seguida a despedida
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.