Não são as brisas da Primavera
que me confortam, ao cair da noite
quando os xailes se cruzam
em palavras mudas...
São os olhos que sorriem,
quando a minha voz é silêncio
e me alegra, a verdade da vida...
No meio do meu silêncio
aquietem-se,
escutem os meus poemas
recolham, os que vos roubarem um sorriso...
Façam deles um livro
viajante do tempo,
pelas gerações, que nunca vou conhecer...
Não se esqueçam
do "último Poema"
nem de sorrirem, pela vida
em felicidade suprema!
Assim, serei sempre Primavera
nas palavras
e no âmago, de quem as recolher
serei vida, por vós!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...