Basta!
Libertem-se as palavras outrora amarradas na garganta e no papel!
Solte-se o verbo, a dor, a tristeza.
Voam estilhaços de memórias pelas linhas das minhas mãos,
- Dias quentes e ensolarados da infância -
Correm céleres imagens nebulosas de mim
Outras vidas, outras mágoas,
Sonhos que ficaram por nascer.
Escrevo porque preciso,
Apaziguo o meu eu sombrio com lágrimas de letras,
Para poder esquecer, acordar e sorrir.
Apenas viver...