Sobre o Amor, repleto Tempo de nós...
O [a]mar me concebeu na sua vida
e você se fez na minha um presente,
aliança selada que perdura,
indissolúvel.
Tão semelhantes
que até mesmo o tempo se convenceu!
Contraditoriamente sanguínea e rebelde,
solta na selva,
assistiu-me jorrar pela vida
e o amor diluir
sangue do teu sangue,
coração do meu coração!
[E assim aprendi com você que
a vida é como o [a]mar,
devolve o que você oferece,
sorrindo me ensinou:
“Filha,
sorria para tudo,
principalmente para si mesma!”]
Sobre a Vida, Tempo de Amor em nós...
Eu fiz caminhos,
estradas,
construí moinhos de vento e
me encastelei em areia movediça...
sobrevivi!
[E você sempre esteve lá
sorrindo o meu riso,
enxugando o meu pranto!]
Criei assas com os pés fincados no chão,
provoquei vulcões adormecidos pela raiz...
experimentei do divino surgimento de novas galáxias,
fui a própria cauda do cometa
e nos mistérios das profundezas do [a]mar,
sossego!
[Porque com toda licença poética,
você sabiamente advertiu:
“ O sucesso é para quem ousa!” ]
Sobre o Tempo, infinito Amor em nós...
Mas,
sou tão humana,
que não sou permitida comandar as suas batalhas...
porém,
nunca duvide da nossa sintonia,
que a sua força sempre foi a minha força e
sei que preciso ser forte para que você o seja!
Portanto,
Lute!
[Estou queimando por dentro nas mãos do tempo,
te vendo ao longe como uma jangada à deriva,
sem poderes para conter esta furiosa maré que arrebenta à tua beira
e te consome
em partes...
Permaneço inteira por ter a certeza que somos do [a]mar:
és o coração do meu coração,
somos partes indivisíveis,
indissolúveis:
porque
o sucesso é para quem ousa estar preparado para sorrir e chorar,
se acaso algum dia
seja necessário,
um de nós
ser devolvido...
ao [a]mar]
Sou apenas o que sou, não o que esperam que eu seja...
Não importa mais que caminho sigamos, sempre seremos UM! Te amo Pai, fica bom logo!