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correspondência violada – 02

 
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não tirem o vento às gaivotas - sampaio rego sou eu


escrever é esta coisa bonita de juntar palavras para oferecer aos outros.
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depois. bem. depois
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é necessário que quem as lê possa fazer destas um cobertor para se aconchegar na solidão. um lenço para apanhar uma lágrima que teima em não cair com medo de se perder para sempre. ou então. uma brisa fresca numa tarde de calor tropical – é assim que fazemos. nós. tu daí e eu daqui. pelo meio este mar imenso. com marés tresloucadas por uma lua que teima em não cair e empurra de um lado para o outro tudo o que ainda somos capazes de sentir – hoje. estou eu aí. aqui. com palavras que são afeição
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correio privado com a minha amiga vânia - abril de 2012
 
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sampaiorego
 
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Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 24/05/2014 02:36  Atualizado: 24/05/2014 02:36
Usuário desde: 03/09/2012
Localidade:
Mensagens: 18165
 Re: correspondência violada – 02
Parabéns Poeta
Perfeito! Adorei a leitura!
Beijos!
Janna


Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 24/05/2014 04:31  Atualizado: 24/05/2014 04:31
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
 Re: correspondência violada – 02 / sampaiorego
e tu tens emoção das asas... em tinta fresca.
o céu não seca, meu querido amigo.
já te disse isso? distancia (não há)
são gracejos do tempo em nossos lábios.
mãos que despem o papel, dentro é origami.
afeição são essas, são essas coisas (palavras)
que não passam. como agora abril de 2012 (à porta)
carinho e depois... o beijo