Há pedras ao sol, o traço incomum,
das gaivotas costurando o ar;
vagando bêbados pelas ruas,
nas cales procuram um abrigo.
Na terra virgem, em vozes nativas,
eco das rajadas nas casas tocar,
talvez alma cansada,
olhando para o seu console.
Posso usar o céu como cinzeiro,
ter nuvens saciadas, estrelas on line
brilhando agora mais visíveis.
Não há fome desde o anoitecer,
paguei caro o preço da opinião,
para viver grelhado na chama,
chorando nas noites sombrias,
circulando sem encontrar luz.
Entre as casas deixando fel,
extintas as séries de nuvens,
dos cofres da estrela guia,
da própria escuridão carece.
Parece mergulhado no olhar,
fugindo na noite do tempo,
ansioso pelas vertentes dos dias,
ao longo de horas e minutos.
Mas foi falta de luz e sombras só,
inexistentes antes da feliz união.
Três anos mais longos da vida,
tórridos invernos, gélidos verões.