Poemas : 

Ó Deus, como chove agora

 
Ó Deus, como chove agora
As árvores estão a curvar
Espreito da janela para fora
A chuva não quer parar.

Ficou escuro de repente
A névoa tapou o monte,
Vai a corrente a regar,
E a torrente a fustigar.

Passarinhos que se escondem
Que não podem mais voar,
Os Relâmpagos me surpreendem;

O meu peito está a sangrar!
Ficou noite de rompante,
Nos meus olhos falta o ar.


Cristina Pinheiro Moita /Mim/

 
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