O meu tamanho está no tamanho de meu gesto,
O mesmo que, a conhecidos ou desconhecidos,
Faço prática de doar e sem discussão empresto
E que, com isso, realizo pra mim, novos amigos
Nem sempre o corpo teso, meio parado, é lesto
A descobrir, de onde vêm, os austeros inimigos,
Chegar-se junto de quem precisa, como arresto
Que se pagasse, e ter aqui, só os mais sofridos
Para ser para os outros, vezes há que esqueço
De mim, do meu corpo, de minha zelosa mente
E é por isso que muitas das vezes eu já adoeço
Mas eu sou nada, ante tanta necessidade e dor
Meu desejo, de um dia, poder lançar a semente
Que germinará, e fará deste, um mundo melhor.
Jorge Humberto
09/01/08