Então vejamos: em comparação com qualquer outra coisa, se eu fosse você, o amor seria secreto e fogo da paixão jamais se apagaria. Por que você é mais que uma cesta cheia de flores, mais que uma flecha envenenada. Na verdade é mesmo a doce dor de um abandono. Desse ai, do qual todo mundo está sempre falando nas redes sociais sobre ter o coração transpassado por uma flecha disparada por um Eros de barro.
Você pode se transformar de repente num mero buscador de pedras coloridas e deixar tudo parecer calmo, mas no fundo do coração quer mesmo saber fazemos para dormir com o barulho dos tiros. Pode haver esperança a brilhar num raio de sol carmesim substituindo diariamente a escuridão da noite que já vai adiantada.
Por enquanto, tudo está brilhando para nós, todos banhados em purpurina. Como na sequência final de um filme de terror, quebram-se todas as cordas da lira triste e de repente, as artérias do coração ficam obstruídas por tanto colesterol adquirido nos fast foods.
Mesmo que as fogueiras sejam acesas nos jazigos, a escuridão das cavernas abriga todos os morcegos e vampiros de forma fraternal. Nessa escuridão há alegria quando as tochas se apagam, os sábios erram as previsões e o arquiteto do tempo perde a hora do envio da correspondência.
Não pode jamais quebrar uma caneca diante de um leão ou de um cego. Existem tiranos, mas há de concordar que existe sabedoria mesmo na insanidade, que a saúde dos pacientes sempre melhora quando a roupa dos médicos é branca e após a tempestade sempre vem a bonança. E com ela, Adam, Ross e Little Joe.