Nuvens despojadas de tempo
No silencio vejo o teu sorriso
Talhado de riso em meu olhar
Voando na rota do vento
Vislumbrando o horizonte
O azul do céu e o verd'mar
Da insônia que me deixa dormir
No teu colo aquecido
Nas plêiades que aparecem
Com a aurora boreal
Na lapide d'alma
Fenecida e resguardada
De sentido
Deixando habitar
Teus dedos curtos
No corpo dantes silenciado
De mistérios do espelho
A fuga da luz do olhar
No solstício de palavras
Pendurando letras adestradas
No varal d'alma no ar
Que alimenta o corpo
Furtivo da escrita
Que dedilha o desejo
Sem pejo,
Renovo-te
No rio que inunda de desejo
Em gotículas de orvalhos
Nas mãos as tintas
Que pintam teu corpo nu
Na memória da m'pele.
Ray Nascimento
Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO!
Adriel