De nada para o nada, de nós dois...
Daquelas tardes inesquecíveis de verão
Só nos restaram escassas lembranças
E em tudo, tudo, a solidão...
Nossos sonhos se perderam
Em abraços natimortos desde então...
Aos nossos braços separados
Não se acrescentaram outras mãos...
Daquelas tardes inesquecíveis de verão;
Daquele amor que vivemos
Só a areia da ampulheta marca o chão...
É isso o tempo: Um mercador de ilusão!
Ele ilude nossas almas
Mas nunca, nunca, o coração!
(Tanatus – 14/05/2014)