Sigo pela avenida, os cafés recolhem as mesas. Esplanadas frias, já sem ninguém, já sem sentido. Chuis fazem cumprir a lei com varinhas de condão. Na janela, um rosto imagem distorcida Uma carabina um tiro no frio da noite uma imagem gélida Sigo em frente pela estrada de asfalto rumo à indiferença.
Rui, parabens pelo seu texto. Em que pese o tom "cruel" visivel no texto, ele traz uma verdade explicita que, infelismente não nos assusta mais (e é pena ser assim). A indiferença parece ser inerente as "gentes' da atuallidade, um assassinato, um estupro, uma agressão, um sequestro, a farra com a coisa pública, o trafico de armas, drogas, mulheres e crianças ja não nos causa repulsa, quando muito um comentário, uma curtida ou um compartilhamento.