Logo aparece o mar em revolta as mortes sucessivas (minhas) as sombras que se reproduzem como pedras soltas

parabéns, Ricardo. sempre um prazer passar por aqui. um abraço.

Sempre é preciosa a leitura que aqui faço... a gente sente as palavras.

No poeta, as origens estão à frente... aquela fonte , lá atrás, se revigora em cada verso, é geradora e regeneradora , desperta a essência /das potências adormecidas, nunca desaparecidas...


Adorei! Meus parabéns!


Um abraço,


ALICE

Um eu passeando
Ressurgido de um lago profundo
Difícil tarefa é segurar
Este emergente domínio
Estilhaços de areia
No mural que coberta
O peito com manto do olhar
Adormecida na floresta
No rio desaguado em teu mar
Em rota de colisão as letras
Espelham a leveza
Da beleza contida
Desenhada na claridade do céu
Em nuvens de papel
No encontro secreto
De mim...comigo
Em mortes escondidas
Na sombra da voz silenciada
De um papel rasgado
E não rompido
D'um jeito atrevido
Me cubro com o manto
Da palavra perdida
Ind'assim
Me sinto despida
Sentada no colo da vida
Buscando respostas
Para os mistérios
Que envolvem o sorriso
Que me é ofertado
Na magia que nos cobre
A palavra deixada
No letreiro d'alma.

Ray Nascimento

"as palavras que não dissemos, espontâneos...

partimos à pressa sem dizer...

hoje estou a relâmpagos pelo quarto nesse momento que foi
e é agora..." (partes de um poema)

eu li o comentário que fizeste, fiquei curioso, além de grato, e vim cá, e tive uma agradável surpresa. o mar é o mar em qualquer lugar, com nuances e características muito próprias que diferem de lugar para lugar, claro. mas é muito bom constactar que o mar é o mar... e fiquei curioso por isto: "isto é-me familiar" é que já tenho pensado isto para mim mesmo... e quando acontece, é altamente. parabéns. gostei do que li e vou conhecer mais, com certeza. obrigado
um abraço

Parabéns poeta. Sempre um deleite embriagar-me em tuas palavras!

Agradeço!

Beijos,

Anggela

Um eu passeando
Ressurgido de um lago profundo
Difícil tarefa é segurar
Este emergente domínio
Estilhaços de areia
No mural que coberta
O peito com manto do olhar
Adormecida na floresta
No rio desaguado em teu mar
Em rota de colisão as letras
Espelham a leveza
Da beleza contida
Desenhada na claridade do céu
Em nuvens de papel
No encontro secreto
De mim...comigo
Em mortes escondidas
Na sombra da voz silenciada
De um papel rasgado
E não rompido
D'um jeito atrevido
Me cubro com o manto
Da palavra perdida
Ind'assim
Me sinto despida
Sentada no colo da vida
Buscando respostas
Para os mistérios
Que envolvem o sorriso
Que me é ofertado
Na magia que nos cobre
A palavra deixada
No letreiro d'alma.

Ray Nascimento

Olá poeta,

Parabéns!!
Uma belíssima
construção poética.

Abraços,

Mary Jun

deixo-te
:

o fulgor de um abraço interrompendo o Tempo
que aquece
interminável

esquece as sete partidas e fica
uma só vez
sem mais regressos

são várias as rotas para um só destino
é nele que mora o cais

Belo.

Sorriso