Eram sonhos constantes
em delírios inebriantes
com os sentidos despertos
para descobrir as veracidades…
Eram linhas paralelas
em nuances amarelas
com o brilho da prata
em acordes de ouro…
Eram cores e amores
mares e montanhas
em tantos odores…
Eram peregrinos amantes
que despertam em versos
soltos ao vento
que os levou pelo tempo…
Eram verdades realizadas
em sonhos não sonhados
onde ficam agarrados
numa palavra conjunta…
A única que se junta
em letras libertas
para cantar ao tempo
as contas de um momento!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...