A noite é bálsamo para todas as dores. É quando os desejos abrigam-se no calor Das camas quentes. Porque o dia é duro, não há macios. Os sonhos? Esses acordam renitentes E morrem na correria dos dias, ao relento. Nas horas mortas da noite, levantam-se Como a fênix. Vão para as estrelas brilhar novamente. Depois, ficam faiscando no coração da gente.