“Como homem faz-se eternamente belo.
Enquanto eu vivo for, agradecido
Ao mundo bem patente hei de fazê-lo.
“O vaticínio vosso, reunido
A outro, há de explicar-me sábia Dama,
Quando à sua presença houver subido.
A Divina Comédia - Inferno - canto XV
Como se ao homem sombrio perdido num mundo
indigno de toda sorte de comiseração abrolhada;
traz amor silencioso, aguarda na ânsia, rotundo,
por aliviados dias que o após a última madrugada.
Nos olhos tão azuis, como doce o céu primaveril,
não há ninguém que se atreve a afirmar e dizer:
“-Eu quero o seu amor .... Saibam tantos - é pueril
que da língua intensa do amor queiram entender.
Carregam no peito ardores, trazem-no escancarado,
a paixão, emoção sem precedentes, contida num brado,
sentimento sublime, impossível definir, nem explicar.
Adejando que vem, surge e impõe galharda presença,
sôfrega respiração, viço em chamas, tão sutil avença;
olhos úmidos devem deve comedir a emoção e almejar.
[ saibam.... é a tantos que se impõe de inopino,
comedir a emoção conquanto ventura toda
- mesmo tardia, há de ter sua hora!
não antes, nem após,
mas......................
no momento exato do lido no rol de cada particular e íntimo do fadário...
eh.. eh.... assim será e sempre há de o ser verdadeiro enigma a ser deslindado, pois. ]